Vem,
Não temas,
Não ligues a dogmas.
Beija-me e dorme,
Sob meu braço,
Meu amor.
Não ligues o que olhos difusos possam ver,
Invejar, nossa ligação e ternura,
Pois nossa absorvência,
Não recua, nem pisa, essas coisas obtusas,
De tal vida!
Chega mais perto,
Deixai-me sentir teu respirar,
Meu coração por ti palpitar,
Minha cabeça sob teu ombro encostar
Contigo assim fabricar, sonhos e intempéries sem fim.
Como a nossa,
Num soneto com valsa,
Sentimento puro, sabemos!
Vem, não temas,
Já noutra vida estivemos juntos,
Eu sinto-o, com o cintilar dos teus olhos,
Que juntos aos meus,
Nosso amor vê!
O Camões Preto
segunda-feira, 9 de maio de 2016
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