É um até já,
Eu sei,
As pernas tremem,
O comboio arranca,
Fixo em ti estou,
Até ao último
momento.
Sei, prontamente,
que,
Regressaremos ao
início deste verso,
Nosso amor, ao
reverso,
Lutando, gritando,
Querendo, instante
a instante,
Nós. E mais nós, e
mais nós.
Egoísta este nosso
ser, uno,
Busco, sigo,
No crepúsculo fino,
Teu rosto,
sinalizado na bruma,
Escura e estranha
Pelo teu primaveril
e doce cheiro.
Amo-te, ecoa o
vento,
Respira a terra,
Brandam as árvores,
Quimeras,
Frutos únicos de
nosso amor,
De regresso em
reverso, neste verso!
O’ Camões Preto
Belíssimo poema!
ResponderEliminarMetafórico, saudosista e romântico em confissões!
Gosto dos escritos literários dos portugueses!
ResponderEliminarTambém tenho um Blog que, compartilho contigo e com teus leitores!
http://poemaseprosasdetonyantunes.blogspot.com/2019/01/saudade-cronica-para-minha-mamae.html?m=1