domingo, 7 de junho de 2015

No apogeu de um falsete!

No apogeu de um falsete, ele toca a alma, toca a gente, nos recantos de uma memória que jamais esquece. Escrevo-vos meu caros, por entre linhas, sei que não sou brando, inclusive comigo, em melancolia constante pelas cinzentas nuvens que espelham o céu. Não sei porque escrevo, oiço apenas uma voz dentro de mim, que impele meus dedos sobre o digital, no escrutínio da verdade, mordaz ela, que não sou perfeito. Sou mais uma parte em desenvolvimento, de um semblante místico que jamais terá igual, a não ser noutra vida espiritual. Segundo mitos já vai na quinta, onde a mais importante foi passada no ancestral Egipto. Era o pensador das pirâmides, incompreendido pelos plebeus e pela aristocracia. Pois aquele túmulo não era para faraó nenhum, mais um tirano, chacinador, ignorante, mais um lobo disfarçado de lebre. Tanto se quanto máquina do tempo, pois na realidade o seu propósito era ser uma antena, que das correntes magnéticas e sinergéticas deste espectro obscuro circundante a Terra, onde a escuridão gladia com a luz do sol, tanto quanto mal e bem, espalhar por fim com a pirâmide boas energias pela Terra, para que mude um dia. Até hoje nunca foi concretizado, por mais vidas a minha alma passe. Porque nem todos sentem o apogeu de um falsete, e essa é a verdade. Essa é a dor impulsionada pela memória, daquele momento, específico, por tão poucos compreendido. Mantemo-nos paradigmaticamente na sombra, não percebendo as particularidades dessa teia que cobre o universo, negra mas pontuada de cantos de luz. Por lá eu vou sentindo, no apogeu de um falsete! Jaylson Graça