quarta-feira, 21 de junho de 2017

(Re)Encontro(s)

Teu olhar,
Sinto-o, num
Piscar,
Ora teus lábios,
Mais do que no morder.


O' Camões Preto



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Escrevo,

Conto,
Segundo a segundo,
Tua chegada,
O nosso beijo.


O'Camões Preto

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Aprendiz


Sou um aprendiz no amor,
Confesso…
Distâncias criam-se,
Algumas sociais,
Nunca minhas,
Pois sou aprendiz e nesse processo erras,
Erro,
Erramos…

Por vezes, num declive artificial,
Sem forças para qualquer um,
Que o tente subir, que estafado, vai, a meio…
Sou aprendiz no amor
Quiçá na vida,
Mas subirei esse declive
Junto de ti,
Minha mestre!


O’CamõePreto   

"Capicua da minha vida"- vol.1

Meu mel
Que em tudo é sublime.
Olhos rasgados que minha alma vê,
Lábios carnudos que meu coração desarma,
Ama-me
Como as abelhas ao mel. 

O'CamõesPreto.

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Odisseia a nossa,
Amor nada brando,
Num tique-taque de memórias,
Recentemente criado,
Mas parece que sempre,
Aliás como outrora,
Noutra vida,

Apreciado

O'CamõePreto

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Esse cabelo solto,
Rebelde sobre o vento,
Leoa na savana,
Esbelta,
Em rodopios,
Num xeque-mate,
Ao meu coração

O'CamõesPreto


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Cai a noite, trémula,
Fria, melancólica.
Tenho meus pés frios,
A cama solitária,
No semblante do escuro,
Teu rosto sorriu,
O meu responde da mesma forma
A temperatura aumenta,
O dia abre
O coração dispara!


O'CamõesPreto





                                                                                                                              1

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Em reverso

É um até já,
Eu sei,
As pernas tremem,
O comboio arranca,
Fixo em ti estou,
Até ao último momento.

Sei, prontamente, que,
Regressaremos ao início deste verso,
Nosso amor, ao reverso,
Lutando, gritando,
Querendo, instante a instante,
Nós. E mais nós, e mais nós.

Egoísta este nosso ser, uno,
Busco, sigo,
No crepúsculo fino,
Teu rosto, sinalizado na bruma,
Escura e estranha
Pelo teu primaveril e doce cheiro.

Amo-te, ecoa o vento,
Respira a terra,
Brandam as árvores,
Quimeras,
Frutos únicos de nosso amor,
De regresso em reverso, neste verso!


O’ Camões Preto