segunda-feira, 31 de maio de 2010

O relógio marca meia-noite e quarenta e três e ainda estou de pé. Não sei o motivo, mas o meu cérebro combate o sono fazendo de mim seu fugitivo. Parado , estático e fixo estou… alma vaga e trasbordante, vagueia na escuridão em busca do som. Som de uma voz, melodia quente e contente que faz de mim um sonâmbulo vagabundo e descontente…na noite tudo acontece, tudo emerge e o lado mau da pessoa cresce. O ímpeto de matar alguém, da maneira mais sexual, ou carnal prevalece na nossa mente herege. Oh dor de não dormir, deixai-me partir, deixai-me descansar, deixai-me sonhar alto e alegremente, deixai-me criar mundos longínquos…Com liberdade e justiça, famosos e socialistas, contra anarquistas e absolutistas, guiaremos o mundo assim. Metáfora estridente e curial, lembrança vidente e excepcional…minha mente meu ouro, minha vida, minha melodia meu sonho, cuida de mim.

O camões preto.

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